Discussão do Plano Estratégico da UniRovuma entra na fase derradeira

A Universidade Rovuma (UniRovuma) convidou, hoje, na cidade de Nampula, diferentes individualidades, entre colectivas e singulares, para auscultar as suas opiniões com vista ao enriquecimento do Plano Estratégico desenhado por esta instituição de ensino superior.

O Plano Estratégico da UniRovuma (PEUR) está a ser elaborado para um horizonte temporal de uma década (2022-2032), incorporando-se nele importantes pilares, como por exemplo infraestruturas, recursos humanos (docentes e funcionários), entre outros que possam reflectir os anseios institucionais, em particular, e dos locais onde ela está implantada, em geral.

Falando na abertura do seminário de um dia, o Secretário de Estado da província de Nampula, Mety Oreste Gondola, afirmou que o PEUR deve ser elaborado tendo em conta a realidade local, não querendo, com isso, significar que o mesmo não olhe para o País como um todo.

“Ao elaborarmos o Plano Estratégico da nossa Universidade temos que ter em consideração o que a Universidade Rovuma representa para a nossa província, em primeiro lugar, e para o País inteiro, pois o que almejamos é que ela tenha uma actuação ampla, incluindo fora das fronteiras do próprio País”, acrescentou Mety Gondola.

Para Mety Gondola, a satisfação da população da província de Nampula, em particular, e de Moçambique em geral, sobre o bom funcionamento da UniRovuma nos próximos 10 anos dependerá do grau de sinceridade que tiverem os grupos sociais convidados pela Universidade para a ajudarem na elaboração do seu Plano Estratégico.

Ele disse, mais adiante, que a UniRovuma não deve perder de vista o contexto e a realidade em que a instituição está inserida e que, por via disso, é importante que se acautelem alguns pressupostos que possam obstruir as boas intenções desta instituição de ensino superior.

O Secretário de Estado apontou o terrorismo que se implantou na província nortenha de Cabo Delgado, desde 2017, com tendência de se estender para o sul e oeste daquela região, e as mudanças climáticas cíclicas, que nos últimos anos têm sido constantes e fustigado Moçambique de forma severa.

Por sua vez, a Vice-reitora da Universidade Rovuma, Profa. Catedrática Sarifa Fagilde, disse que a elaboração do PEUR é um processo participativo com o objectivo de realizar a missão da Universidade e de dar seguimento a visão do futuro, promovendo uma ampla reflexão sobre o que deve nortear as actividades académicas e administrativas, o que resultará na proposição de medidas para o aperfeiçoamento institucional.

“Este Plano estratégico não constitui uma ruptura com o caminho que temos vindo a seguir, disse a Vice-reitora”, acrescentando que “ele parte das nossas aspirações e dos notáveis resultados alcançados anteriormente para projectar novas linhas de desenvolvimento e explorar novas oportunidades”.

A Profa. Catedrática Sarifa Fagilde sublinhou que a UniRovuma concebeu este plano para garantir que as acções e estratégias previstas possam contribuir para o desenvolvimento económico e social do País, a partir do conhecimento que se deve ter a nível local.

 

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